Dados pedológicos são necessários para compreendermos a dinâmica do carbono no território brasileiro. Isso é especialmente importante porque o solo é o maior compartimento terrestre de carbono. Recentemente, iniciativas internacionais como o SoilGrids, contando com colaboradores locais, iniciaram a produzir mapas globais de propriedades do solo para diversas profundidades e resoluções espaciais. Graças a esses mapas, novos e avançados estudos da dinâmica do carbono tem sido possíveis. Contudo, pouco se sabe sobre o quão bem esses mapas globais representam o solo de um determinado território nacional. Nesta palestra, discutiremos sobre as limitações do SoilGrids250m v2.0 (https://soilgrids.org/) como modelo do solo brasileiro. Para isso, apresentaremos resultados da validação estatística dos mapas globais (0-20 cm) usando dados externos obtidos do Repositório Brasileiro Livre para Dados Abertos do Solo (https://www.pedometria.org/febr/).