Legado é aquilo que passamos às gerações que se seguem. Não podemos esperar décadas para passar os dados do solo que produzimos às gerações futuras. Esses dados precisam ser compartilhados com as gerações atuais. Eles devem ser publicados o mais rápido o possível para garantir seu valor. Do contrário, as gerações futuras correm o risco de ter os dados, mas não o solo.
O ano de 2021 marca uma década de reconhecimento oficial da Pedometria como disciplina da Ciência do Solo no Brasil. Hoje as técnicas pedométricas são ferramentas indispensáveis na produção de informações do recurso solo em projetos nacionais e globais. Mas as informações produzidas somente terão utilidade local se especialista locais forem envolvidos em toda a cadeia produtiva.
Dados pedológicos são necessários para compreendermos a dinâmica do carbono no território brasileiro. Nesta palestra, discutiremos sobre as limitações do SoilGrids250m v2.0 como modelo do solo brasileiro.
Qualquer... solo é sempre e em todas as partes uma mera função dos seguintes fatores de formação do solo: (1) a natureza (conteúdo e estrutura) da rocha mãe; (2) o clima do terreno; (3) a massa e carácter da vegetação; (4) a idade do terreno; e, finalmente, (5) a topografia do terreno.
Proposta de mapeamento espaço-temporal de propriedades do solo no Brasil integrado às iniciativas multi-institucionais MapBiomas e PronaSolos. A proposta é baseada em estudo de caso de mapeamento espaço-temporal do conteúdo de carbono na camada superficial do solo de áreas agrícolas em municípios do Alto Uruguai, Rio Grande do Sul.
Soil spectral libraries have been an effective way to organize soil data in a standard structure to feed predictive models (Viscarra-Rossel et al., 2016). Since soils can be extremely different in composition and properties, developing large spectral …
Evento organizado pela Comissão de Pedometria da da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, tendo como as contribuições da pedometria para o Programa Nacional de Levantamento e Interpretação de Solos do Brasil (PronaSolos). Pelos próximos 30 anos, o PronaSolos envolverá dezenas de instituições parceiras, dedicadas à investigação, documentação, inventário e interpretação dos dados de solos brasileiros. Dentre elas está a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), que levará a experiência do Laboratório de Pedometria com o Repositório Brasileiro Livre para Dados Abertos do Solo (FEBR).
Minicurso introdutório para alunos dos cursos da Facultad de Ciencias Agropecuarias da Universidad Nacional de Córdoba como parte das atividades da IV Jornadas Nacionales de Suelos de Ambientes Semiáridos & II Congreso Escuela en Estadística Espacial. O curso inclui tópicos como preparação do ambiente computacional, bases do mapeamento digital do solo, dados do solo e covariáveis, modelos (geo)estatísticos, incerteza e validação das predições. Todos os softwares utilizados são livres e de código aberto, com destaque para o QGIS e o R.
O MDS usa modelos estatísticos para quantificar a correlação entre propriedades do solo e condições ambientais para fazer predições em locais não amostrados. Seu sucesso depende, em grande medida, dos dados de amostragem do solo. É provável que uma estratégia amostral pobre ofereça um modelo pobre e grandes erros de predição, resultando em desperdício de recursos. Uma solução computacional é a otimização da configuração amostral usando a técnica do recozimento simulado.
O mapeamento digital do solo se beneficiou do rápido aumento no poder dos computadores para lidar com grandes volumes de dados de base para produzir novas informações sobre o solo. No Brasil, pesquisas de solo são realizadas desde a década de 1930. Mas a maioria dos dados coletados nos últimos 90 anos ainda está em formato de papel. Esse cenário começou a mudar em 2017, quando foi lançado o Repositório Brasileiro Livre de Dados de Solo Aberto (FEBR). Até o final de 2018, o FEBR já continha dados de cerca de 15.000 observações do solo, consolidando-se como a maior fonte de dados do solo do Brasil